Eu estava lendo o capítulo 5 do livro Moda uma filosofia, e me deu um estalo reflexivo nas entrelinhas de cada analogia proposta pelo autor Lars Svendsen. Gosto quando os autores usam e devem usar várias referências para poder opinar ou criticar, e este me fez pensar sobre o assunto—corpo moda/moda corpo.
Se somos o alvo de tanta modernidade proposta pela globalização ou melhor, pela sociedade pós-moderna, porque ainda somos correlacionados com tanta facilidade sempre ao assunto corpo perfeito? Corpo belo? O que é belo nem sempre é o que agrada muitas pessoas, mas o que devemos agradar somos a nós mesmos e não aos outros.
A identidade visual corporal do ser humano precisa ser clara nesses quezitos, o belo e o feio. O feio pode ser tão belo quanto o bonito tanto que o bonito pode parecer muito mais feio que o belo. As vezes, uma beleza extravaza muito mais quando o natural se torna o ideal, e o ideal se torna satisfatório.
Eu sou contra a esse padrão de mulher seca e perfeita, ser o padrão das capas de revistas, editoriais, campanhas e desfiles de moda. Que bom que isso esta mudando!!!! Que bom que o mercado do consumidor ta exclamando a necessidade de pessoas normais e naturais! Que bom que aos poucos, novos estilos como “plus zise” estão sendo bem-vindos no mercado da moda! Que bom, que as medidas estão facilitando a modelagem na hora de comprar uma blusinha básica, por exemplo, tem um tamanho 42 meio termo pra vender, eba!
Leiam esse livro: “Moda uma filosofia”, a viagem só começou, voltei pro meu disco voador reflexivo, fica a dica.
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